P O S T (u r a) _ (A) M E S T R A D A

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F _ L _ U _ X _ U _ S
They did “concerts” of everyday living; and they gave exhibitions of what they found, where they shared the things that they liked best with whoever would come.
Everything was itself, it wasn’t part of something bigger and fancier.
And the fancy people didn’t like this because it was all cheap and simple,
and nobody could make much money out of it.
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But these people were scattered all over the world. 
They sometimes knew about each other, but they didn’t see each other much or often.
And they spoke different languages and had different names for what they were doing, even when they were doing the same thing. 

It was all mixed up.

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Bom trabalho!

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Os presentes excertos foram retirados do site Art Not Art / FLUXUS e do texto A Child’s History of Fluxus (1979), de Dick Higgins.

2 comments
  1. Inês Chambel said:

    De F L U X U S para os designers (A) M E S T R A D O S, com amor:

    G O (O) D Design Means:

    Design Social — Promessas para o novo ano de 2012:

    // “Find a way to end unemployment, or find a way for people to live without employment
    Make whichever one you find work”[1]

    // “Find a way to end war. Make it work!” [2]

    // “Find a way to produce everything, everybody needs,
    And get it to them. Make it work!”[3]

    1. Retirado de Jackson Mac Low, “A word event for George Brecht”, in “The Fluxus Performance Worbook”.
    2. Idem
    3. Idem

  2. Neste sentido, e inserido no movimento F L U X U S, R O B E R T F I L L I O U deixa uma mensagem – caros designers (A) M E S T R A D O S !

    Manifeste-Action L’Autrisme (1962) [1]

    […] A, B, C se lèvent et se mélangent à l’audience.
    Tout en se dirigeant vers la sortie, ils demandent à des gens choisis au hasard:

    à quoi pensez-vous?
    que faites-vous?
    où êtes-vous?
    avec qui êtes-vous?
    comment allez-vous?
    qui es-tu?
    qu’est-ce que vous êtes?

    Quelle que soit la réponse qu’on leur donne, ils ajoutent:

    pensez autre chose
    faites autre chose
    soyez autre part
    soyez avec quelqu’un d’autre
    soyez quelqu’un d’autre
    soyez autre chose

    Et au milieu de la confusion générale qui devrait résulter alors, des spectateurs s’en vont, d’autres crient, d’autres s’embrassent, se battent, se serrent la main, se lèvent, rient, pro-testent, etc. A, B, et C quittent la salle de spectacle.
    Et pour que l’auteur puisse penser, faire, etc. autre chose,
    FIN DE L’AUTRISME.

    Um manifesto enquanto objecto carregado de ideologia, constitui-se como uma declaração pública de princípios ou intenções que pode assumir diversas formas de expressão – maioritariamente políticas e sociais. Enquanto documento que articula e sintetiza argumentos, conceitos, valores e princípios, um manifesto expõe, propõe ou interroga um modo de ser e viver, orienta uma actividade projectual ou alerta um acontecimento.

    Da declaração de intenções à (inter)acção!
    +
    O manifesto L’ Autrisme assume duas posições, a primeira em arte performativa na qual provocou um grupo de pessoas e num segundo momento uma leitura individual que convida o leitor à reflexão pessoal. A primeira posição é passado, pelo que nos resta a segunda.
    A comunicação do manifesto é directa, apresenta sete questões e seis respostas independentemente da participação do leitor, num discurso interrogativo e provocativo que apela à acção, ou pelo menos a uma outra acção/ reacção. As perguntas e respostas são bastante provocativas – no limite, desagradáveis – que provocam uma construção de significado e valor subjectivo que estimula o leitor à auto-reflexão sobre o seu modo de ser e estar no espaço e no tempo. O tom imperativo em que foi escrito confere ao manifesto um sentido intemporal, é tão válido hoje como foi à cerca de cinquenta anos atrás.

    /

    [1] – FILLIOU, Robert, ManifesteAction L’Autrisme, 1962
    Disponível em

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    Das (ausentes) colegas Andreia e Sílvia.

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